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" Você esta aqui para possibilitar que o propósito divino do universo se revele.

Veja como você é importante! "

Eckhart Tolle


Arrisque... o risco é a unica maneira de você saber se está "realmente" Vivo!!!

Zoia Petrow








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continuando... reflexões sobre a felicidade

 
FotoImagem Manu Lücht & Zoia Petrow_all rights reserved
II - os eixos teóricos da felicidade
Pierre Thaillard de Chardin

tradução de Alaíde Inah González
pesquisa e revisão Zoia Petrow


A resposta dos fatos

1 – Solução geral: rumo a maior Consciência.

Estou absolutamente convencido, de minha parte, de que um tal critério indiscutível e objetivo, existe, não misterioso e escondido, mas claro para todos os olhos; e creio que, para percebê-lo, basta-nos olhar, em redor de nós, a Natureza, à luz das últimas conquistas da Física e da Biologia, isto é, à luz de nossas idéias novas sobre o grande fenômeno da Evolução.

Ninguém, como sabeis, duvida mais seriamente disso, hoje em dia. O Universo não está fixo “ontologicamente”, mas se move, desde sempre, no mais profundo de sua massa interior, seguindo duas grandes correntes contrárias: uma que arrasta a Matéria para estados de desagregação extrema, outra de que resulta a edificação de unidades orgânicas, cujos tipos superiores, astronomicamente complexos, formam o que chamamos “o mundo vivo”. Isso posto, consideremos, mais particularmente, a segunda dessas correntes, isto é, a da vida, à qual pertencemos.

Durante cerca de um século, os sábios, apesar de admitirem a realidade de uma Evolução biológica, discutiram para saber se o movimento que nos conduz é apenas uma espécie de torvelinho circular fechado, ou se ele corresponde a uma deriva definida que leva a fração animada do Mundo a algum estado superior determinado. Ora, hoje, em dia, é a segunda dessas hipóteses que, na opinião quase unânime, parece decididamente corresponder à realidade. A Vida não se torna complexa sem leis, e como que por acaso. Mas, tomada tanto em seu conjunto, como no detalhe dos seres organizados, ela progride metodicamente, irreversivelmente, para estados de consciência cada vez mais elevados. De maneira que a aparição final, e muito recente, do Homem sobre a Terra é apenas o resultado, regular e lógico, de um “processus” esboçado desde as origens do nosso planeta.

Historicamente a Vida (isto é, de fato, o próprio Universo, tomado em sua porção mais ativa) é uma elevação de Consciência. Não percebeis, imediatamente,  a conseqüência direta dessa proposição sobre nossa atitude e nossa conduta interiores?

Dissertamos, a perder de vista, dizia eu, há um instante, sobre a melhor atitude a tomar, em face de nossas vidas. Mas, fazendo isso, não estamos parecendo como um viajante que, conduzido por um trem rápido entre Paris e Marselha, se perguntasse, ainda, se é para o Norte ou o Sul que lhe seria preferível ir? Nós discutimos para que, uma vez que a decisão  foi tomada fora de nós, e já embarcamos?  Desde mais de quatrocentos milhões de anos sobre a nossa Terra (seria mais exato dizer: desde sempre, no Universo) a imensa massa de seres da qual nós fazemos parte se eleva, tenazmente, incansavelmente, em direção a mais liberdade, mais sensibilidade, mais visão interior: e nós perguntamos, ainda, onde é preciso ir?…

Na verdade, à luz das grandes leis cósmicas, a sombra dos falsos problemas se desvanece. Sob pena de contradição física (isto é, sob pena de negar tudo aquilo que somos e tudo aquilo que nos fez), só podemos adotar, para cada um de nós, a escolha primordial implícita no Mundo do qual somos os elementos refletidos. Recuar para ser menos, parar para gozar esses dois gestos, pelos quais procuraríamos navegar contra a corrente da onda universal, aparecem como absurdas impossibilidades.

Assim, à esquerda e à direita, as estradas se fecham e só resta aberta a saída para frente.

Cientifica e objetivamente, a única resposta possível aos apelos da vida é a marcha do progresso. E, em seguida, cientifica e objetivamente também, a única verdadeira felicidade é a que chamamos a felicidade de crescimento ou de movimento.

Como e com o Mundo, queremos, pois, ser felizes? Deixemos os cansados e os pessimistas escorregar para trás. Deixemos os hedonistas alongar-se burguesmente sobre a encosta. E juntemo-nos, sem hesitar, ao grupo daqueles que querem arriscar a ascensão até o último cume. Avante!…

Mas não é bastante haver optado pela ascensão. Resta, ainda, não se enganar de trilha. Está muito bem se levantar para partir. Mas para ganhar o cume com alegria, qual é o bom caminho? Aqui, ainda, de maneira a permanecer em um terreno sólido, observemos as marchas da Natureza, interroguemos as ciências da Vida.




 





Cristo Cósmico em mim reverência Cristo Cósmico em Ti.

Foto Manuel Lücht
Imagem e Arte Zoia Petrow
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