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" Você esta aqui para possibilitar que o propósito divino do universo se revele.

Veja como você é importante! "

Eckhart Tolle


Arrisque... o risco é a unica maneira de você saber se está "realmente" Vivo!!!

Zoia Petrow








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OS VERSOS DE OURO DE PITÁGORAS





As Bases da Evolução





Ainda hoje, os Versos de Ouro da tradição pitagórica – mapa do caminho para a sabedoria divina – permanecem atuais e chamam a atenção pela mensagem auto-regeneradora endereçada a cada um de nós.

Carlos Cardoso Aveline


Os Versos de Ouro da tradição pitagórica constituem um documento de valor inestimável. Esse texto breve e único é um mapa preciso do caminho para a sabedoria divina.

É verdade que o documento tem sido mantido em um relativo esquecimento, como tantos outros que pertencem à sabedoria tradicional do Ocidente. Mas isso só aumenta o valor da sua descoberta pessoal por parte do leitor. Por outro lado, o significado desse texto brilha hoje dentro de um contexto maior, pelo qual as filosofias clássicas grega e romana vêm, desde o século 20, recuperando gradualmente a sua visibilidade e a sua popularidade.

Os Versos de Ouro expressam em poucas palavras e com uma clareza definitiva o compromisso de vida dos pitagóricos de todos os tempos. Sua mensagem será provavelmente tão atual dentro de 20 ou 25 séculos como era na Grécia e na Roma antigas. Por outro lado, durante a complexa transição atual para uma civilização planetária e democrática, os Versos apontam e sinalizam impecavelmente o caminho da auto-regeneração de cada indivíduo, que constitui a base fundamental para um renascimento coletivo, a médio prazo, da sabedoria no futuro.

Traduzo os Versos a partir do texto de Hierocles de Alexandria(1), com base na versão inglesa feita por N. Rowe em 1707, e adotada hoje pela maior parte dos estudiosos da tradição pitagórica.(2) Acrescento alguns poucos comentários e informações adicionais.
A seguir, um texto imortal, que se pode e deve reler muitas vezes ao longo do tempo. É um mapa, um guia e um tratado completo sobre a vida dos sábios.



Versos de Ouro

1. Honra em primeiro lugar os deuses imortais, como manda a lei.

Os deuses ou espíritos imortais são os grandes instrutores da humanidade. A lei referida aqui é a lei da evolução, que guia simultaneamente o cosmo e cada ser que vive nele.

2. A seguir, reverencia o juramento que fizeste.

No seu aspecto mais profundo, o juramento ou voto é simplesmente a decisão, tomada em nosso próprio coração, de seguir o caminho da sabedoria.

3. Depois os heróis ilustres, cheios de bondade e luz.

Os heróis ilustres são seres de alto grau de evolução, embora ainda não tenham chegado à completa libertação espiritual.

4. Homenageia então os espíritos terrestres, e manifesta por eles o devido respeito.

Os espíritos terrestres são os homens bons e sábios.

5. Honra em seguida a teus pais, e a todos os membros da tua família.

Cumprir os deveres familiares e ter um comportamento equilibrado no plano emocional garante uma boa parte da tranqüilidade básica necessária à busca da sabedoria divina. Mas o desapego é igualmente importante.

6. Entre todos os outros, escolhe como amigo aquele que se distingue por sua virtude.

Na sua obra intitulada “Ditos e Feitos Memoráveis de Sócrates”, Xenofonte conta que Sócrates aconselhou a Cristóbulo: “Fica tranqüilo, procura fazer-te bom e, uma vez bom, põe-te à caça dos corações virtuosos.”(3)

7. Aproveita sempre tuas suaves exortações, e segue o exemplo das tuas ações virtuosas e úteis.

Os pitagóricos buscam ensinar pelo exemplo.

8. Mas evita, tanto quanto possível, afastar-te do teu amigo por um pequeno erro.

9. Porque a força é limitada pela necessidade.

10. Lembra que todas essas coisas são como eu te disse.

11. Mas acostuma-te a vencer essas paixões: primeiro, a gula; depois a preguiça, a luxúria e a raiva.

Segundo Hierocles, “essas são as paixões que devemos restringir e manter dominadas, para que elas não possam descompor e obstruir a nossa razão.”

12. Nunca faças junto com outros, nem sozinho, algo que te dê vergonha.

13. E, sobretudo, respeita a ti mesmo.

14. Pratica a justiça com teus atos e com tuas palavras.

15. E estabelece o hábito de nunca agir impensadamente.

16. Mas lembra sempre um fato, o de que o destino estabelece que a morte virá a todos;

17. E que as coisas boas do mundo são incertas, e, assim como podem ser conquistadas, podem ser perdidas.

18. Suporta com paciência e sem murmúrios a tua parte, seja qual for,

19. Dos sofrimentos que o destino determinado pelos deuses lança sobre os seres humanos.

20. Mas esforça-te por aliviar a tua dor no que for possível,

21. E lembra que o destino não manda muitas desgraças aos bons.

22. O que as pessoas pensam e dizem varia muito; agora é algo bom, em seguida é algo mau.

23. Portanto, não aceites cegamente o que ouves, nem o rejeites de modo precipitado.

24. Mas, se forem ditas falsidades, retrocede suavemente e arma-te de paciência.

25. Cumpre fielmente, em todas as ocasiões, o que te digo agora:

26. Não deixes que ninguém, com palavras ou atos,

27. Te leve a fazer ou dizer o que não é melhor para ti.

28. Pensa e delibera antes de agir, para que não cometas ações tolas,

29. Porque é próprio de um homem miserável agir e falar impensadamente.

30. Mas faze aquilo que não te trará aflições mais tarde, e que não te causará arrependimento.

31. Não faças nada que sejas incapaz de entender,

32. Mas aprende tudo o que for necessário aprender, e desse modo terás uma vida feliz.

33. Não esqueças de modo algum a saúde do corpo,

34. Mas dá a ele alimento com moderação, o exercício necessário e também repouso à tua mente.

35. O que quero indicar com a palavra moderação é aquilo que não te provocará mal-estar.

36. Acostuma-te a uma vida decente e pura, sem luxúria.

37. Evita todas as coisas que causarão inveja.

38. E não cometas exageros no uso de bens materiais. Vive como alguém que sabe o que é honrado e decente.

39. Não ajas movido pela cobiça ou avareza. É excelente usar a justa medida em todas essas coisas.

40. Faze apenas as coisas que não podem ferir-te, e decide antes de fazê-las.

41. Ao deitares, nunca deixes que o sono se aproxime dos teus olhos cansados,

42. Enquanto não examinares com a tua consciência mais elevada todas as tuas ações do dia.

43. Pergunta:
“Em que errei? Em que agi corretamente? Que dever deixei de cumprir?”

44. Recrimina-te pelos teus erros, alegra-te pelos acertos.

Cada dia da vida é a imagem em miniatura de uma vida inteira. Pela manhã cedo temos a vitalidade de uma criança, e à noite sentimos o cansaço de alguém que é muito velho. A revisão pitagórica nos permite avaliar o carma plantado e o carma colhido durante aquele dia. Desse modo podemos dormir mais completa e profundamente, e com a consciência em paz. O estudante da sabedoria esotérica fica, assim, livre para o aprendizado que ocorre durante o sono do seu corpo físico. Porque, como se sabe, certos sonhos podem ser fonte importante de ensinamento espiritual.

45. Pratica integralmente todas essas recomendações. Medita bem nelas. Tu deves amá-las de todo o coração.

46. São elas que te colocarão no caminho da Virtude Divina,

O termo virtude – areté, em grego – não é algo a ser cultivado superficial ou artificialmente. Areté, explica Platão, é aquela atividade própria e específica de uma determinada coisa ou pessoa. A virtude de uma bicicleta é o movimento, a virtude de um peixe é nadar, e a virtude de um médico é curar. Assim, também, a virtude divina da alma humana é uma característica e uma vocação essencial da parte superior e racional do indivíduo.

47. Eu o juro por aquele que transmitiu às nossas almas o Quaternário Sagrado,

48. A fonte da Natureza, cuja evolução é eterna.

O Quaternário Sagrado é a tétrade ou tetraktys (em grego), o quatro sagrado pelo qual juravam os pitagóricos. “Aquele que transmitiu o Quaternário” é o Mestre, cujo nome se evitava pronunciar em vão.
Geometricamente, a apresentação da tétrade sagrada dos pitagóricos é a seguinte:




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A primeira linha da figura representa a unidade e o divino. A segunda linha, a dualidade e a materialidade. A terceira linha significa a tríade, o eu imortal em evolução, que reúne em si a unidade e a dualidade. E a quarta linha simboliza a tétrade ou perfeição, que expressa a vacuidade e a plenitude. Presente na figura está também a década, ou dez, a soma total dos pontos, que simboliza o cosmo.

49. Nunca comeces uma tarefa antes de pedir a bênção e a ajuda dos deuses.

50. Quando fizeres de tudo isso um hábito,

51. Conhecerás a natureza dos deuses imortais e dos homens,

52. Verás até que ponto vai a diversidade entre os seres, e também aquilo que os reúne em si e os coloca em unidade uns com os outros.

53. Verás então, de acordo com a justiça, que a substância do universo é a mesma em todas as coisas.

“De acordo com a justiça”, isto é, “na medida dos teus méritos”. A palavra justiça, neste caso, significa a lei do carma.

54. Desse modo não desejarás o que não deves desejar, e nada nesse mundo será desconhecido de ti.

A felicidade não consiste em ter o que se deseja, mas em não desejar o que não é adequado. Os desejos pessoais distorcem a realidade e mantêm o ser humano na ignorância.

55. Perceberás também que os homens lançam sobre si mesmos suas próprias desgraças, voluntariamente e por sua livre escolha.

56. Como são infelizes! Não vêem, nem compreendem que o bem deles está a seu lado.

57. Poucos sabem como libertar-se dos seus sofrimentos.

58. Esse é o peso do destino que cega a humanidade.

O peso do destino é o aspecto negativo do carma humano; a carga acumulada de erros cometidos pela humanidade.

59. Como grandes cilindros, os seres humanos rolam para lá e para cá, sempre oprimidos por sofrimentos intermináveis,

60. Porque são acompanhados por uma companheira sombria, a desunião fatal entre eles, que os lança para cima e para baixo sem que percebam.

Um ensinamento central da tradição esotérica é o da unidade e da fraternidade universal de todos os seres. É o primeiro passo para perceber a realidade da vida.

61. Trata, discretamente, de nunca despertar desarmonia, mas foge dela!

É oportuno destacar que há pelo menos dois tipos de união ou harmonia. Existe uma harmonia aparente, mantida como fachada para evitar e reprimir a liberdade e a independência natural dos seres; e há outra harmonia interior, de coração, que é capaz de identificar, respeitar e preservar as diferenças naturais entre os seres.

62. Oh, Grande Zeus(4), pai dos homens, você os livraria de todos os males que os oprimem, se você mostrasse a cada um o Espírito que é seu guia.

O Espírito que guia cada ser humano é o seu próprio eu imortal, também chamado de mônada, atma, ou atma-buddhi.

63. Porém, tu não deves ter medo, porque os homens pertencem a uma raça divina,

De fato, tanto a origem como o destino da nossa humanidade são divinos. Luz no Caminho, um clássico da literatura esotérica, afirma: “A alma humana é imortal e o seu futuro é o futuro de algo cujo crescimento e esplendor não têm limites.”(5)

64. E a natureza sagrada revelará a eles os mistérios mais ocultos.

65. Se ela comunicar a ti os seus segredos, colocarás em prática facilmente todas as coisas que te recomendo.

Quando a disciplina espiritual nos parece difícil, isso ocorre porque ainda não compreendemos bem a realidade da vida. A verdade é que a ausência de disciplina traz dificuldades muito maiores.

66. E ao curar a tua alma a libertarás de todos esses males e sofrimentos.

67. Mas evita as comidas pouco recomendáveis para a purificação

68. E a libertação da alma; usa um claro discernimento em relação a elas, e examina bem todas as coisas,

69. Buscando sempre guiar-te pela compreensão divina que tudo deveria orientar.

70. Assim, quando abandonares teu corpo físico e te elevares no mais puro éter,

O éter é um dos níveis inferiores do akasha, a substância primordial ou luz astral. No contexto específico do verso 70, éter significa o mundo da luz astral, as condições da vida após a morte, que são determinadas pelo carma produzido em vida.

71. Serás divino, imortal, incorruptível, e a morte não terá mais poder sobre ti.

Este verso final simboliza não só o momento em que se alcança a sabedoria em termos gerais, mas também a conquista da libertação espiritual – a condição de um mahatma, um buda, um arhat, um rishi ou imortal. Nesse estágio a alma conhece o nirvana e não tem mais necessidade de renascer.

Notas
(1) Hierocles de Alexandria, filósofo neoplatônico e neopitagórico do século 5 da era cristã, foi aluno de Plutarco de Atenas antes de começar a ensinar filosofia em Alexandria.
(2) Entre as principais versões disponíveis dos Versos estão: Commentaries of Hierocles on the Golden Verses of Pythagoras, Theosophical Publishing House, Londres, 1971; e The Golden Verses of Pythagoras, de Fabre d’Olivet, Samuel Weiser, Inc., Nova York, 1975.
(3) Sócrates, coleção “Os Pensadores”, Nova Cultural, Círculo do Livro, 1996, ver capítulo seis do livro II, pp. 105-108.
(4) Zeus, o deus grego que chefiava o Olimpo. No original em inglês temos Júpiter, o nome romano equivalente ao termo grego Zeus.
(5) Luz no Caminho, de Mabel Collins, Ed. Teosófica, edição de bolso, 111 pp. Ver p. 67.


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Hiperdimensionalidade Parte - I -


Nós vivemos em um espaço com três graus de liberdade diferentes para o movimento: podemos ir à esquerda ou à direita, podemos ir para a frente ou para trás e nós podemos ir acima ou para baixo. Nenhuma outra opção nos é permitida. Todo o movimento que nós fizermos deve ser alguma combinação destes graus de liberdade.

Algum ponto em nosso espaço pode ser alcançado combinando os três tipos possíveis de movimento. Movimentos para cima e para baixo são dificultados para os seres humanos, pois nós somos ligados à superfície da terra pela gravidade. Porém não ‘nada difícil que andemos ao longo da superfície em qualquer lugar não obstruído por objetos. O espaço é mais 3D para um pássaro ou um peixe do que é para nós, pois eles têm muito mais liberdade para subir ou descer.

Duas dimensões requerem somente dois números para especificar a posição de algum ponto. Há dois graus de liberdade no 2D.




Três dimensões requerem três números para especificar a posição de algum ponto. Há três graus de liberdade na nota 3D.




Breve História das idéias na Dimensionalidade.



Euclides de Alexandria (360 a.C. — 295 a.C.) foi um professor, matemático platônico e escritor de origem desconhecida, criador da famosa geometria euclidiana: o espaço euclidiano, imutável, simétrico e geométrico, metáfora do saber na antiguidade clássica, que se manteve incólume no pensamento matemático medieval e renascentista, pois somente nos tempos modernos foram construídos modelos de geometrias não-euclidianas.

Na formulação da Geometria euclideana uma quarta dimensão não foi considerada.

Aristóteles (em grego Αριστοτέλης) nasceu em Estagira, na Calcídica (384 a.C. - 322 a.C.). Filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, é considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.
Foi a primeira pessoa a indicar categoricamente que a quarta dimensão é impossível. Em seu trabalho “No Céu” escreveu: “a linha tem um valor em uma direção; o plano, em duas e no sólido em três. Além destes, não há nenhum outro valor porque todos os três são as possibilidades de magnitudes.”

Claudius Ptolemaeus (Ptolomeu - em grego: Κλαύδιος Πτολεμαῖος; cerca de 83 – 161 d.C.)


Ptolomeu, em seu livro “Na Distância” deu uma “prova” que a quarta dimensão seria impossível. Trace três linhas que sejam mutuamente perpendiculares, sugeriu. Tente extrair uma outra perpendicular da linha a todas estas linhas. É impossível. A quarta linha perpendicular é “inteiramente sem medida e sem definição”. A quarta dimensão é impossível. Esta não é realmente uma prova legitima da não existência da quarta dimensão, mas é meramente uma prova que nós não a podemos visualizar.

Georg Friedrich Bernhard Riemann (Breselenz - 1826 — 1866) foi um matemático alemão, com contribuições fundamentais para a análise e a geometria diferencial, algumas das quais abriram caminho para o desenvolvimento da relatividade geral.



Riemann em 10 de junho de 1854 propôs uma maneira nova de olhar a Geometria em uma palestra famosa. Generalizou a Geometria Euclideana a uma geometria não-Euclideana, permitindo superfícies encurvadas e qualquer número de dimensões mais elevadas. As idéias de Riemann fizeram com que muita gente começasse a pensar sobre dimensões mais elevadas. Foi descoberto que as ramificações da existência em dimensões mais elevadas poderia ser assustadoramente mais complexa do que se imaginava. Se você poderia manipular uma quarta dimensão, ou ainda dimensões mais elevadas, você teria adquirir poderes comparáveis aos dos deuses!


Você poderia andar de tal maneira que nenhuma parede podia pará-lo.

Você pareceria a um observador como que se atravessasse paredes ou das portas.

Você poderia simplesmente alcançar o que quisesse dentro de um armário ou de uma geladeira, sem abrir a porta.

Você poderia tirar um gomo de uma laranja sem descascá-la.

Você poderia fazer uma cirurgia sem necessitar de um corte.

Você poderia desaparecer e reaparecer à vontade.

Você poderia ver pessoas enterradas por uma avalanche.


O método padrão pelo qual se tenta compreender dimensões mais elevadas é o de se imaginar como uma criatura de uma dimensão inferior veria nosso mundo tridimensional. Para esta finalidade os mundos 2D são usados frequentemente. Consideremos um mundo 2D. Para que se prendesse em uma cela um criminoso em tal mundo, um limite circular teria que ser colocado em torno dele. Ao libertar o tal criminoso 2D, tudo o que uma criatura 3D teria que fazer seria retirá-lo por cima deste mundo 2D e recoloca-lo em outra parte. Este procedimento, que é completamente normal em 3D, pareceria fantástico em 2D. Ninguém no mundo 2D compreenderia o que o sentido ascendente (para cima) significa. Os órgãos internos de uma criatura 2D seriam visíveis a nós e nos pereceria trivial alcançar o interior de uma criatura 2D e nele executar uma cirurgia sem cortar sua pele circular. Entender este mundo 2D, conhecido como “Flatland” (Terra Chata), faz-nos ver como somos omnipotentes para uma criatura que lá habitasse. A criatura 2D não pode se esconder de nós e com certeza nos veria como tendo poderes mágicos ou divinos.

Na segunda metade do Século XIX a idéia de uma quarta dimensão tornou-se muito popular. Em 1877, uma experimentação escandalosa em Londres deu notoridade internacional à idéia de extra-dimensões: o mágico e vidente conhecido pelo nome do Henry Slade foi preso por iludir seus clientes. Físicos proeminentes da época vieram em defesa de Slade, que reivindicava que seus feitos paranormais provaram realmente que se poderia chamar espíritos da quarta dimensão. Os detratores disseram que os cientistas, por serem treinados para confiar em seus sentidos, são os piores especialistas possíveis para a avaliação de uma mágico. Para testar objetivamente um mágico ou um “paranormal” você necessita um outro mágico, pois ele saberá quando todos os truques estão sendo feitos.



Flatland

Em 1884 um headmaster em Londres, Edwin Abbott (1838-1926) publicou uma novela satírica chamada “Flatland: Um romance de muitas dimensões “. Este livro trabalha em diversos níveis esboçados abaixo.



Flatland é uma história que pode ser interpretada de diversas maneiras:

(1) é um sátira à sociedade Vitoriana, em um lugar pleno de preconceito sufocado. “Irregulars” (aleijados) são condenados à morte, mulheres não têm nenhum direito e quando o protagonista, o Sr. A. Quadrado, tenta ensinar seus companheiros sobre a terceira dimensão, é preso.

(2) é um trabalho científico. Pensando aproximadamente de A. Dificuldades quadradas em compreender a terceira dimensão, nós tornamo-nos mais capazes de tratar de nossos próprios problemas com a quarta.

(3) num nível mais profundo, nós podemos talvez ver Flatland como a maneira de Abbott falar sobre algumas experiências espirituais intensas.

Flatland (em português “terra plana”) é uma obra publicada em 1884 pelo professor, educador e teólogo inglês Edwin A. Abbott (1838-1926).2 É considerada uma peça magnífica de ficção científica, comparável aos livros de Júlio Verne ou H. G. Wells. Transcrevemos a seguir alguns extratos do livro, como introdução a algumas questões que iremos propor.
No primeiro capítulo, Abbott, na figura de um dos habitantes da Flatland, chamado Um Quadrado, descreve o seu “mundo”: Chamo ao nosso mundo Flatland, não porque nós lhe chamemos assim, mas para o fazer mais compreensível para vós, felizes leitores, que têm o privilégio de viver no Espaço.

Imaginem uma vasta folha de papel na qual Segmentos, Triângulos, Quadrados, Pentágonos, Hexágonos e outras figuras, em vez de ficarem fixas nos seus lugares, se movem livremente, sobre a superfície, mas sem terem a capacidade de se elevar acima ou de mergulharem abaixo dela, muito semelhantes a sombras — embora com substância e lados luminosos —, e terão uma noção bastante correcta do meu país e dos meus compatriotas. Ai de mim!, pois há alguns tempos atrás, eu diria “o meu universo”: mas agora o meu cérebro abriu-se para visões mais elevadas das coisas

No capítulo 3, Abbott descreve mais em pormenor os habitantes do seu mundo e as suas classes: O maior comprimento ou largura de um adulto habitante de Flatland é estimado em cerca de 25 dos vossos centímetros. As Mulheres, na Flatland, são segmentos.

Os soldados e os trabalhadores das classes mais baixas são triângulos isósceles, em que os dois lados iguais medem cerca de 25 cm de comprimento, e a base, ou o terceiro lado, é tão pequeno (não excedendo muitas vezes 1,5 cm), que os dois lados iguais formam um ângulo muito agudo. Na realidade, quando as suas bases são do tipo mais degradado (não chegando a medir mais do que um centímetro), dificilmente se distinguem das mulheres ou segmentos [...]. A classe média é constituída pelos triângulos equiláteros. Os profissionais e os gentlemen, são quadrados (classe da qual faço parte) e pentágonos.
Logo acima vem a nobreza, a qual tem vários graus, começando nos hexágonos, e tendo cada vez um maior número de lados até adquirir o título honorífico de polígonos [...]. Finalmente, quando a figura tem tantos lados, e de comprimento tão pequeno, que não se distingue de uma circunferência, passa a pertencer à ordem religiosa, ou circular, e esta é a classe mais elevada que existe.

É uma lei da natureza, entre nós, que o filho varão tenha mais um lado do que o pai, de tal modo que cada geração suba (em regra) um degrau no caminho do desenvolvimento e da nobreza. Portanto, o filho de um quadrado é um pentágono [...]

Mas esta regra não se aplica sempre aos comerciantes, e ainda menos aos soldados e aos trabalhadores, que na realidade dificilmente se podem chamar figuras humanas, pois não têm todos os lados iguais [...]. Assim, o filho de um triângulo isósceles é um triângulo isósceles.[...]

No capítulo 15, o narrador — Um Quadrado — está a dar uma lição de aritmética aplicada à geometria (plana, está claro!), ao seu neto Hexágono. Explica-lhe que nove quadrados iguais, de lado 3, formam um quadrado com o lado 3 vezes maior, e traduz isso pela igualdade 32 = 9. Então o neto pergunta: “Ensinaste-me o significado das potências de expoente 3 em aritmética; então certamente 33 deve ter também um significado em geometria. Qual é?”. O avô responde-lhe que 33 não tem qualquer significado em geometria e manda o neto deitar-se. É em seguida que sente uma presença estranha na sala onde se encontra, e pouco depois houve uma voz dizer: “33 tem um significado óbvio em geometria!” . Então uma circunferência aparece na sala, vai aumentando de dimensão, e mais tarde irá diminuir até desaparecer. Tratava-se de um habitante do espaço, uma Esfera, que tinha atravessado a Flatland.



Os anos 1890 a 1910 podem ser pensados como os anos dourados da quarta dimensão. As idéias sobre dimensões mais elevadas permeia círculos literários, o garde avant , e os pensamentos do público geral, afetando a arte, a literatura e a filosofia.

Alguns historiadores da arte consideram que a quarta dimensão influenciou crucialmente o desenvolvimento de Cubismo e do Expressionismo no mundo da arte. No detalhe, a quarta dimensão provocou uma reavalição do formulário de uma revolta artística que foi de encontro às leis do perspectiva.

Na arte religiosa medieval é notória a falta deliberada da perspectiva. Estes retratos estavam cheios de pessoas “achatadas”. Esta arte refletiu a visão da igreja de que Deus era onipotente e onisciente e podia conseqüentemente ver todas as partes de nosso mundo igualmente. Não havia nenhuma necessidade da perspectiva, na opinião de um tal Deus. De acordo com a igreja a arte teve que refletir o ponto de vista de Deus. Todas as pinturas tiveram que ser bidimensionais.

Arte da Idade Média: Tapestry De Bayeux



Já a arte do Renascimento reflete uma revolução contra este formulário restritivo da arte. A perspectiva na arte começou a ser muito mais popular.


Leonardo Da Vinci

Arte do Renascimento:

Pintura de: da Vinci ‘A Última Ceia ‘


A Arte Cubista rebela-se contra as limitações que a perspectiva impôs. A arte de Pablo Picasso mostra uma rejeição desobstruída pela perspectiva, com rostos de mulheres vistos simultaneamente de diversos ângulos. As pinturas de Picasso mostram perspectivas múltiplas, como se fossem pintadas por alguém da quarta dimensão, capazes de ver simultaneamente todas as perspectivas.


Arte Cubista:
Pintura de Picasso‘Retrato de Dora Maar ‘




























Entrevista com física Lisa Randall , conhecida por seu importante papel nas pesquisas de Física de Partículas e Cosmologia, realizada por Eduard Punset sobre a realidade da muldimensionalidade








Pesquisa, textos, compilação, editoração e diagramação: Dr. Bernardo de Gregório e
Zoia Petrow
Fonte: Grupo de estudos sobre transição planetária: Cinturão de Fótons.



Ir para
: hiperdimensionalidade parte - II -





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O ano de 2009 é o ano 11



o ano da CONSCIÊNCIA!!!



"Conquistar o que 2009 solicita e impulsiona, não é fácil... É uma tarefa árdua, longa, cansativa, exige paciência e superação dos conflitos."





O nº 11 é o resultado de dois nº 1, que funciona como um espelho, um reflete a sombra do outro, exteriorizando o ego inferior em nossas ações e na forma que vemos e lidamos com o outro, portanto, neste ano de 2009, teremos que refletir, vivenciar, enfrentar e superar a nossa própria sombra refletida neste espelho.

Poderemos cair numa visão irreal, fantasiosa, tensão nervosa, alienação, carência, desonestidade, manipulações, orgulho, injustiças, abusos de poder, seduções, relações complicadas, obscuras, vícios, falsidades, ilusões, emoções, mau uso do conhecimento, dificuldade em manter autonomia nos relacionamentos, perda do foco e das metas mais elevadas.

Atraíremos situações, vivências, relacionamentos que refletirão nossos medos, culpas, padrões negativos de pensamentos e comportamentos, preconceitos, crenças e valores, para que através deste espelho, possamos tomar consciência e através de alquimias, da percepção da nossa força interior, do controle sobre nossos impulsos e emoções, da capacidade de ações com consciência, resgatar o nosso poder pessoal, atingindo assim a maestria 11 que é a busca deste ano, ou simplesmente permanecermos na inconsciência. É uma escolha. É o uso do livre-arbítrio."


texto compilado recebido de Bernardo de Gregório
Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=08156




era de aquário







Era de Aquário entre nós!


Há alguns anos ouvimos que estamos entrando na Era de Aquário, mas poucas pessoas sabem exatamente o que significa isso. Em astrologia, além de sermos regidos pelos signos zodiacais, como seres humanos, a humanidade como um todo também é regida por esses mesmos signos. Cada regência, marca uma época importante influenciada pelo arquétipo correspondente. Sendo assim, temos a Era de Áries, Peixes, Câncer, etc. Essa teoria se chama "Grande Ano de Platão" ou "Grande Ano Zodiacal", que se baseia em um fenômeno astronômico chamado de precessão dos equinócios, descoberto por Hiparco de Nicéia, astrônomo grego que viveu de 190 a 120 AC. Cada Grande Ano Zodiacal tem aproximadamente 25.920 anos, e cada mês, ou duração de uma Era, cerca de 2.160 anos. Atualmente, estamos saindo da Era de Peixes e entrando na Era de Aquário, e inevitavelmente, as energias aquarianas estão se manifestando através do inconsciente coletivo da humanidade. Gostaria de mostrar ao leitor, através de uma viagem pelo tempo, a veracidade do trabalho relacionado à preparação para o recebimento das novas energias aquarianas. Era de Aquário não é conversa de esotérico, mas uma realidade pela qual todos nós humanos estamos passando todos os dias. Podemos avaliar a influência de cada Era que nossa humanidade já viveu, através dos anais da história, assim, a Era mais remota que nos permite algum conhecimento é :



Era de Leão
(10.302 a 8142 aC)

Leão, signo regido pelo Sol, que inegavelmente é nossa fonte de vida e de luz, é o símbolo da criatividade, da realeza e da pompa. Os reis divinos surgiram nessa época, assim como as festas repletas de luxo e pompa. A criatividade leonina, é marcada nessa Era pelos primeiros instrumentos da Idade da Pedra e também pelas primeiras manifestações artísticas (pinturas nas paredes das cavernas) e esculturas.



Atlântida, continente citado no Ocultismo, teria existido nessa Era, como berço de cura e Raça Superior, até se deixarem levar pelas paixões mais baixas e submergir através do dilúvio, cujas águas marcaram o início da era seguinte.



Era de Câncer
(8.142 a 5.982 aC)

Encontramos na Índia, na Mesopotâmia, no Egito e na China, as primeiras habitações fixas que foram criadas pelo Homem. Nessa Era, o homem sai das cavernas e abandona a vida nômade. A agricultura começa a ser desenvolvida para garantir seu sustento de uma maneira mais estável. Essa fase é regida pela Lua e o matriarcado domina a civilização egípcia. Durante esta época eram também difundidos os rituais de fertilidade, mais uma característica do signo de Câncer.



Era de Gêmeos
(5.982 a 3.822 aC)

Foi uma Era onde o intelecto e a comunicação dominaram a humanidade. Gêmeos é regido por Mercúrio, deus da comunicação, o grande mensageiro. Essa Era foi destacada pelo grande avanço da humanidade através de seu poder de conhecimento e inteligência. O marco mais importante dessa Era foi a descoberta da escrita, pois dessa forma as informações passaram a ser armazenadas para nossa evolução e aperfeiçoamento.

O movimento também é regido por gêmeos e foi nessa Era que a roda foi inventada e utilizada diariamente com o trabalho animal, bem como o leme e as velas dos barcos impulsionados pelo vento (gêmeos é um signo de ar). A irrigação dos campos fez com que a agricultura desce grande salto, assim como a enxertia e polinização artificiais. O processo biológico de fermentação começa a ser utilizado em pães e bebidas e também inicia-se a fabricação de tintas e pigmentos. A sociedade começa a se estruturar politicamente e surgem as primeiras escolas de pessoas com a finalidade de aprender. No Egito surge a Grande figura de Hermes Trismegito (em latim: Hermes Trismegistus; em grego Ερμης ο Τρισμεγιστος, "Hermes, o três vezes grande") é o nome dado pelos neoplatônicos, místicos e alquimistas ao deus egípcio Thoth (ou Tehuti), identificado com o deus grego Hermes. Ambos eram os deuses da escrita e da magia nas respectivas culturas) . rei, legislador, sacerdote, pai das ciências físicas, criador dos números, da escrita, geometria, entre inúmeras outras coisas!



Era de Touro
(3.822 a 1.662 aC)

Teve como marco principal a construção da pirâmide de Quéops, que contém todas as medidas do Cosmos [1]. Essa época é dominada pela matéria. Os corpos, depois da morte eram conservados (múmias). O Bezerro de Ouro era um símbolo sagrado para os hebreus, assim como o culto ao boi Ápis e à deusa Hathor (A Morada de Hórus) representada por uma vaca, que também passa a ser sagrada na Índia. Touro rege a matéria e a harmonia das formas, bem como a natureza e seus ritmos, forças e leis. Nessa Era a cultura pastoril e a agricultura foram difundidas por toda parte. Vênus, como regente de Touro nos presenteia com o desenvolvimento das artes, da pintura, da cerâmica, da música, da cosmética e da ourivesaria. O cobre, metal relacionado ao signo de Touro, começa a ser utilizado para utensílios de todos os tipos.



Era de Áries
(1662 AC a 498 dC)

O ferro, metal regido por esse signo, começa a ser utilizado. Desenvolve-se a metalurgia e o uso de armas de ferro nas guerras. Para quem não sabe, Áries é regido por Marte, o deus da guerra. A coragem e a liderança caracterizam esse período. Novas conquistas, desbravamento de novas terras, pioneirismo e iniciativa, bem como o aperfeiçoamento das armas e da própria estratégia militar. O homem tenta impor-se a qualquer custo. Nessa Era nasce o mito do herói e o culto masculino à virilidade, aos hábitos espartanos, aos atletas, aos gladiadores, aos ginastas e às olimpíadas.



Era de Peixes

O marco mais importante, sem dúvida, o advento de Cristo e o cristianismo, que teve como símbolos fundamentais a água e os peixes. Vivemos nessa Era a crença inabalável na Igreja e na autoridade religiosa. Na obediência ao sacrifício e à crucifixão do Cristo, como se fôssemos culpados de Sua dor. A submissão a um Deus punidor e autoritário, à dor e ao sofrimento. É uma Era marcada pelas disputas e guerras religiosas, pelas diferenças entre as raças e as religiões. Na Era de Peixes o valor se encontra na vida mundana repleta de sofrimentos e obrigações. Nessa Era o homem anseia pela união com o divino e assim tenta fugir da mortalidade, da corrupção e da escuridão da vida na Terra. Cristo multiplica os pães e os peixes, alimenta as multidões e nos mostra a necessidade de dividir o pão com os mais famintos. Seus discípulos eram em sua maioria pescadores, chamados de "pescadores de homens". Peixes eram desenhados nas catacumbas como sinal de refúgio de alguns cristãos perseguidos pelo poder. O mundo interior, os valores psíquicos, a expiação dos pecados, a busca do reino dos céus foi a marca dessa Era que é ou foi movida pela idéia do sacrifício pelo outro, da abnegação, da dissolução de si mesmo. O comunismo, o socialismo, as leis trabalhistas, bem como a assistência social foram criadas nesta Era. A moral puritana, o sexo como algo impuro, o repúdio ao prazer, o voto de castidade, a virgindade feminina até o casamento (virgem é signo oposto a peixes, e é o signo da purificação da alma, nesta era, confundida a virgindade com a "pureza " do corpo). Peixes é um signo de água e nesta Era as navegações marítimas tiveram grande impulso, bem como as viagens para terras desconhecidas, a colonização, a escravidão, ambas mostram a submissão, e um longo período de provações e sofrimento sob o jugo de povos mais poderosos. Netuno rege as substâncias gasosas e líquidas e podemos perceber nesta Era, a utilização de venenos tóxicos, do chocolate, do café, do ópio, do fumo e outras drogas. Sob a influência de Peixes nasce também o cinema e a fotografia.




Cada vez mais podemos experimentar a influência de Aquário em nossas formas de sentir, pensar, enfim, de viver. Aquário é regido pelo planeta Urano, que rege a eletricidade, a ciência moderna e a tecnologia. As viagens espaciais, a aeronáutica, a aceleração do tempo e a grande quantidade de informações que nos chegam em um pequeno período de tempo, também são regidos por Aquário. Sem falar da própria astrologia, das terapias holisticas, das novas ideologias aliadas a um enorme sentimento e necessidade de liberdade pessoal, que muitas vezes pode levar a um individualismo exagerado. O automóvel, o avião, o helicóptero, o rádio e a televisão, o telefone, o radar, a eletricidade, os computadores e a Internet, as novas descobertas da física e da mecânica quântica, tudo isso faz parte das novas energias aquarianas. Mas não se preocupe, pois vem muito mais por aí. A rebeldia, o espírito humanitário e idealista são as maiores características deste signo de ar que começa a mostrar sua chegada.




Cristo crucificado - Salvador Dali


O chamado da Era de Aquário é "Filhos, desçam da cruz!"

Vivemos um momento de quebra de tradições, conceitos, estruturas políticas e religiosas e cada vez mais nos depararemos com o progresso da ciência e da tecnologia. Urano foi descoberto por William Herschel em 1781 e em seguida, em 1789 foi deflagrada a Revolução Francesa, marcos do início da Era de Aquário. Mas ainda não estamos totalmente inseridos nessa Era, pois infelizmente nos encontramos ainda imersos no melodrama coletivo que construímos em Peixes. A maioria de nós, humanos, ainda acredita que estamos aqui para pagar dívidas e mais dívidas, sofrimentos e sacrifícios, punidos pela culpa na expiação de nossos pecados. Enquanto estivermos imersos nessa energia, não poderemos receber as benesses relativas à essa Nova Era que se aproxima cada vez mais de nós. Nossos direitos humanos devem ser proclamados dentro de nossos corações como chispas de Deus que somos. Nosso poder individual deve ser resgatado, e devemos assumir a condição de co-criadores e não de vítimas de quem quer que seja, do Estado, da Igreja, de vozes parentais que ainda gritam em nossos ouvidos. Temos em Aquário a possibilidade de resgatar e criar nossa própria realidade de felicidade, paz e prazer. As energias aquarianas estão aí, penetrando cada vez mais e carregando nosso pequeno planeta de luz. Basta você se abrir para recebê-la e mais do que tudo, pare de pensar que deve viver uma vida de sacrifícios e abnegações para merecer o amor do Divino Criador. Somos seus filhos e simplesmente por sê-los, merecemos o que há de melhor neste maravilhoso Planeta Terra!





Temple of the Holy Grail




[1]Cosmo ou cosmos (do grego antigo κόσμος, transl. kósmos, "ordem", "organização") é um termo que designa o universo em seu conjunto, toda a estrutura universal em sua totalidade, desde o microcosmo ao macrocosmo. O cosmo é a totalidade de todas as coisas deste Universo ordenado, desde as estrelas, até as partículas subatômicas.

Links relacionados:
Mitologia Urano: http://pt.wikipedia.org/wiki/Urano_(mitologia)
Mitologia Vênus: http://www.mundodosfilosofos.com.br/venus.htm
Mitologia Marte: http://www.mundodosfilosofos.com.br/marte.htm

Fonte: grupo de estudos de transição planetária Cinturão de Fótons

Natal


sua voz




Pietro Ubaldi


No silêncio da noite santa, escuta-me.

Põe de lado todo o saber e tuas recordações;

põe-te de parte e esquece tudo.

Abandona-te à minha voz, inerte, vazio, no nada,

no mais completo silêncio do espaço e do tempo.

Neste vazio, ouve a minha voz que te diz - ergue-te e fala:


Sou eu.


Exulta pela minha presença: grande bem ela é

para ti, grande prêmio que duramente mereceste;

é aquele sinal que tanto invocastes deste mundo

maior em que eu vivo e em que tu creste.

Não perguntes meu nome, não procures individuar-me.

Não poderias, ninguém o poderia; não tentes uma inútil hipótese.


Sabes que sou sempre o mesmo.


Minha voz, que para teus ouvidos é terna, como é amiga

para todos os pequeninos que sofrem na sombra,

sabe ser também vibrante e tonante, como jamais a sentiste.


Não te preocupes; escreve.


Minha palavra se dirige às profundezas da consciência

e toca, no mais íntimo, a alma de quem a escuta.

Será somente ouvida por quem se tornou capaz de ouvi-la.

Para os outros, perder-se-á no vozear imenso da vida.

Não importa, porém:


Ela deve ser dita.









O Universo: Mistérios Inexplicáveis

Quem nunca parou para pensar quando e como tudo o que conhecemos começou? Até o momento, todas as teorias levantadas para explicar o nascimento do Universo (da vida então nem se fala) provocam mais perguntas do que as respondem.

Depois que a Física Quântica nos mostrou que somos todos 99,9999% feitos de luz, que os átomos que nos compõem já foram de estrelas (sim, é como diz aquela música do Moby: “We are all made of stars” - nós somos todos feitos de estrelas), agora nos resta saber como tudo isso foi possível, e como aconteceu.

Neste excelente documentário do canal History Channel, estudiosos e pesquisadores tentam responder as questões que mais intrigam a ciência sobre o universo:

No começo eram as trevas… e então: BANG! Nasceu um sistema que se expande infinitamente, feito de tempo, espaço e matéria.

Agora vá mais longe do que jamais imaginou: além dos limites de nossa existência, em um lugar chamado O Universo.

O sol teria uma companheira mortal que ameaça a vida em nosso planeta?

É possível viajar no tempo? - É uma das maiores questões.

Para onde foi a Anti-Matéria? - A mente busca explicações.

Como a água em Marte desapareceu?

E o que havia antes do Big Bang? - Esse é o maior mistério de toda a Ciência.

O documentário está dividido em 5 partes:










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a multidimensionalidade do existir humano

Bernardo de Gregório

Médico Psiquiatra
psicoterapeuta Junguiano
Especialista em Mitologia e Filosofias Gregas
Antropósofo



Todos nós, bem como infinitos seres pelo Universo, temos uma existência multidimensional. Isso quer dizer que nós estamos apenas "sintonizados" nesta tridimensionalidade do planeta Terra. Tal qual um aparelho rádio, podemos mudar nossa sintonia a qualquer momento para qualquer outra dimensão do existir. O problema é que estamos muito acostumados a nos mantermos sintonizados a esta "estação" aqui e toda nossa ciência materialista insiste em dizer-nos que não é possível alterar esta sintonia. De fato, alguns de nós já descobriram, faz tempo, que se pode mudar esta realidade num piscar de olhos!

Uma maneira bem simples de se perceber a multidimensionalidade do existir humano e a realidade concreta de outras dimensões é quando dormimos e sonhamos. Os sonhos são reflexos de realidades de uma quarta dimensão. Igualmente esta quarta dimensão é aquela que atingimos com viagens astrais e com o uso do raciocínio simbólico e mítico. Os "deuses" (Anunakis) existem nesta quarta dimensão. A morte igualmente nos arremessa para dimensões superiores, inicialmente para a quarta e, com o costume, abrem-se as demais realidades multidimensionais.


O tempo não existe em nenhuma dimensão! O tempo é tão-somente um artefato produzido por nossa mente consciente. Tal qual quando se compra um livro, toda a história já está nele contida, mas ao lê-lo, criamos uma impressão de seqüência temporal que simplesmente não existe. Sendo assim, o que chamamos de "presente", "passado" e "futuro" já existe dentro de nós, tal qual um livro já traz em si todas as suas páginas. Em qualquer dimensão da existência essa não-realidade do tempo é a mesma.

Para piorar, sabemos que mesmo esse tempo psicologicamente gerado não é linear como supõe nossa atual ciência, mas é antes circular e multifacetado, como já o percebem os físicos teóricos mais libertos dos raciocínios viciosos. O futuro e o passado são exatamente a mesma realidade, tão imediata quanto o presente. Um evento localizado no "tempo" daqui a 20 milhões anos, é exatamente o mesmo que ocorreu há 20 milhões anos passados. A Natureza apresenta-nos este tempo cíclico de forma bem simples: as estações do ano se alternam e são sempre as mesmas, as fases da Lua se alternam e são sempre as mesmas. Quando é inverno aqui, CONCOMITANTEMENTE é verão no Hemisfério Norte. Quando vemos a lua minguante aqui, no lado oculto, ela se apresenta crescente CONCOMITANTEMENTE. Os ciclos do tempo são infinitos em seus tamanhos: temos ciclos de trilhões de anos nas existências do Universo (Manvântaras) e ciclos tão rápidos quanto 1 mili-segundo (temporalidades instantâneas).


"O interior da quarta dimensão" Max Weber (1913)

Igualmente tempos paralelos existem concomitantemente ao que nos colocamos (sim: nós escolhemos o tempo em que queremos nos inserir). Desta forma, aquele tempo em que você escolheu cursar aquela faculdade de medicina (que você jamais cursou neste tempo presente) existe de maneira tão palpável quanto este no qual você se insere. Tal qual num jogo de RPG ("role playing games"), você opta pelo tempo que prefere vivenciar de cada vez. Querendo alterar tudo e mudar o tempo no qual você está inserido (em direção ao passado, ao futuro ou a tempos paralelos) basta "trocar a página do livro que está lendo". É possível também que se mude "todo o livro", ou seja: que se acessem vidas passadas, futuras ou paralelas. Todas essas suas existências pseudo-temporais existem CONCOMITANTEMENTE, bem como você, nelas.



Se você assumisse um ponto de vista da quarta dimensão, isso que pode parecer confuso, se lhe revelaria de maneira simples. Há um filme chamado "O Cubo 2: O Hiper-Cubo". Um hipercubo é uma forma geométrica de quatro dimensões conhecido como "teseract" em Matemática Multidimensional e Física Avançada. Um teseract é uma figura geométrica composta pela superposição de 6 cubos tridimensionais, criando um seu interior um espaço quadridimensional regular (o hiper-espaço). Nesse espaço interno de um teseract, a concomitância do tempo se torna óbvia. Einstein imaginava que os buracos negros seriam passagem para esse hiper-espaço. Da mesma forma, a Física moderna imagina a possibilidade de se criarem passagens para o hiper-espaço com reações de anti-matéria (como se imaginou no seriado "Jornada nas Estrelas" e passou a ser chamado de "efeito dobra"). A Física Quântica trabalha com a existência de tempos paralelos e com probabilidades de escolha entre as opções temporais apresentadas (tanto ao humano, quanto ao elétron). Da mesma forma, qualquer físico sabe que o observador altera a existência e cria o resultado de sua própria pesquisa de acordo com sua vontade. Cálculos complicadíssimos são necessários para se trabalhar com tantas variáveis.


O existir humano é possível desde a primeira até a décima segunda dimensão. Quanto mais elevada a visão multidimensional humana, maior é a abrangência da Espiritualidade conseguida. Teoricamente a décima segunda dimensão é o limite para a existência humana, pois este ponto de vista é o ponto de vista daquela entidade a que nos acostumamos a chamar de "Deus" e lá existe a onisciência, a onipresença e a onipotência em uma multidimensionalidade plena. Mais do que isso não é possível atingir, pois o que pode ser maior do que o conjunto universo?


Existem seres que abrangem facilmente diversas dimensões e nelas se movem livremente, tal qual nós podemos nos mover livremente no espaço tridimensional: basta um ato de vontade. Deveríamos poder nos mover livremente pela quarta dimensão não fossem os bloqueios mentais a nós impostos desde a mais tenra infância. Esses seres superiores conseguem se projetar em dimensões inferiores, mas para eles é mais complicada a projeção quanto mais baixa for a expressão dimensional usada. É exatamente por isso que os contatos com seres superiores se dão mais facilmente através da quarta dimensão e não na terceira dimensão concreta e palpável. Se já é para eles um esforço a projeção da, digamos, sexta dimensão (onde habitam os Sirianos, por exemplo) na quarta dimensão, muito mais complicado seria projetarem-se na terceira! Esta projeção é possível, como já disse aqui, mas gasta um montante de energia imenso e é pouco prática.


Da mesma forma, existem seres que habitam dimensões inferiores à nossa, e aqui não vai nenhum juízo de valor: inferior não quer dizer menos evoluída. Temos na segunda dimensão, por exemplo os chamados seres elementais (Devas). O cyber-espaço também encontra sua existência na segunda dimensão. O cyber-espaço (este aqui através do qual estamos nos comunicando) em sua linguagem binária e sua vivência bidimensional foi aberto aos humanos há poucos anos e é uma realidade palpável, parte de nossa vida diária. A comunicação com entidades dévicas através da Internet é muito mais comum do que se imagina! Na primeira dimensão existem seres imensos que nos servem de base para a existência. Gaia (a Terra) é um deles: um ponto flutuante no universo, sobre o qual construímos nossa realidade multidimensional.


Com a influência do cinturão de fótons, a multidimensionalidade da existência será aos humanos revelada de forma inequívoca (como aliás, já vem sendo feito). Com isso, os canais de contato com inúmeros seres à nossa volta (em dimensões inferiores e superiores) ficarão facilitados e "acordaremos" da prisão que representa a terceira dimensão para nossa alma e para nosso Espírito.


Para deixar mais clara aqui a questão da existência dos diversos seres nas diversas dimensões, resolvi mostrar em algumas das dimensões que conheço, quais seres estão presentes de forma mais natural. É bom lembrar que todos eles (nós inclusive) possuem projeções em diversas existências dimensionais, mas sempre existe uma dimensão na qual estão naturalmente inseridos. É importante que se lembre também que há sempre uma interação entre os seres de dimensões diferentes, principalmente quando se tratam de dimensões próximas. Vamos lá?


Dimensão Zero (inexistência): a ausência de dimensão é a essência do Nada, de onde tudo se origina. Conhecida como a Grande Mãe ou "As Entranhas do Universo", é o Caos absoluto, a Indiferenciação total e anárquica.


Primeira Dimensão (existência pontual sobre uma reta/curva): seres cósmicos (planetas, estrelas, cometas, asteródes, etc). Estes seres se apresentam na terceira dimensão como mundos energético-materiais, sobre os quais todas as demais existências dimensionais encontram sua base. Estes seres tratam-se da origem de toda a energia e matéria (energia condensada) do Universo. Recebem influência direta dos seres da Quinta Dimensão e foram por eles plasmados. A Terra, especificamente, está inseparavelmente ligada às Pleadianas, suas criadoras, mantenedoras e guardiãs.


Segunda Dimensão (existência linear sobre um plano): seres elementais ou Devas (sílfides, fadas, gnomos, duendes, salamandras, elfos, ondinas, sereias, unicórnios, etc.). Estes seres são a fonte de toda a vitalidade da Natureza e se expressam na terceira dimensão como os elementos naturais (Terra, Água, Fogo, Ar e Éter), inclusive em nós. Como vimos, aqui também se inclui o cyber-espaço. Recebem influência direta dos seres da Sexta Dimensão e foram por eles plasmados.


Terceira Dimensão (existência reta/curva no espaço): seres materiais planetários (Humanos, animais, vegetais e minerais). Estes são os seres próprios da terceira dimensão, por apresentarem todos corpo físico material. Destes, os únicos com acesso às dimensões superiores são os Humanos (no planeta Terra) e similares extra-terrestres ("Grays", etc). Recebem influência direta dos seres da Sétima Dimensão e foram por eles plasmados.


Quarta Dimensão (existência espacial no hiper-espaço): seres arquetípicos ("deuses", Anunakis, Anjos, Humanos desencarnados, Draconianos, etc). Estes são seres que habitam o chamado Inconsciente (tanto pessoal, quanto coletivo) e tem por função armazenar informações de todas as temporalidades concomitantes (Akasha). Normalmente estes seres exercem uma grande influência sobre os Humanos, aproveitando-se do bloqueio de consciência destes em relação às dimensões superiores. Recebem influência direta dos seres da Oitava Dimensão e foram por eles plasmados.


Quinta Dimensão (existência hiper-espacial no plano Espiritual): seres espirituais da Terceira Hierarquia Angélica de nível 2 (Arcanjos, Pleiadianas e seres luciféricos). Estes seres são puramente espirituais e têm por função a condução de povos e raças dentro dos intrincados caminhos das temporalidades concomitantes (Karma). Evidentemente há nesta dimensão também os seres luciféricos (Lúcifer), que estão em combate franco contra Arcanjos e Pleiadianas, no intuito de controlar as dimensões a eles inferiores. Todos recebem influência direta dos seres da Nona Dimensão e foram por eles plasmados.


Sexta Dimensão (existência Espiritual na Eternidade): seres espirituais da Terceira Hierarquia Angélica de nível 1 (Arqueus, Sirianos). Estes seres são igualmente puro Espírito e têm por função harmonizar as existências temporais concomitantes, mantendo-as dentro do "Plano Primordial" (Governo Oculto do Mundo). Recebem influência direta dos seres da Décima Dimensão e foram por eles plasmados.


Sétima Dimensão (existência eterna na forma): seres espirituais da Segunda Hierarquia Angélica de nível 3 (Exussias). Seres espirituais intermediários que têm funções emanar formas perfeitas na Eternidade. Todas as formas concretas existentes na matéria foram engendradas como formas abstratas pelas Exussias. Recebem influência direta dos seres da Décima primeira Dimensão e foram por eles plasmados.


Oitava Dimensão (existência formal no movimento): seres espirituais da Segunda Hierarquia Angélica de nível 2 (Dínames). Seres espirituais intermediários que têm por função harmonizar as formas, colocando-as em movimento na Eternidade. Estes são os seres que movimentam o Universo e sua essência é a helicoidal (espiral tridimencional). Recebem influência direta dos Serafins e foram por eles plasmados.


Nona Dimensão (existência dinâmica na sabedoria): seres espirituais da Segunda Hierarquia Angélica de nível 1 (Kiriotetes). Seres espirituais intermediários que têm por função harmonizar o movimento de acordo com a Sabedoria Divina (Verbo Divino, "Logos"). Recebem influência direta de Deus-Pai e foram por Ele plasmados.


Décima Dimensão (existência sábia na vontade): seres espirituais da Primeira Hierarquia Angélica de nível 3 (Tronos). Através da essência destes seres altíssimos, a Vontade Divina, cria-se a multidimensionalidade de todas as existências a eles inferiores. Guardam relação de unidade com Deus-Pai e Dele fazem parte.


Décima Primeira Dimensão (existência volitiva na criação): seres espirituais da Primeira Hierarquia Angélica de nível 2 (Querubins e seres arimânicos). Estes seres altíssimos têm por função exercer a Criação, tendo como substrato a Vontade Divina que emana da Décima Dimensão, por isso são chamados de "Criadores de Mundos". Eles são responsáveis pela criação da multidimensionalidade de todas as existências a eles inferiores. Seres desta dimensão que não exercem seu poder criativo, se tornam seres arimânicos e lutam por conseguir o corpo físico humano para com ele criarem seus mundos particulares. Todos guardam relação de unidade com Deus-Pai e Dele fazem parte.

Eris ________________ Eros

Décima Segunda Dimensão (existência criativa onipotente e onisciente na onipresença): seres espirituais da Primeira Hierarquia Angélica de nível Divino (Serafins e Satã fundidos em Deus-Pai). Estes são os seres espirituais mais altos que existem e formam um conjunto indivisível entre si e com todas as existências. Em última análise é a existência de Deus-Pai cercado pelos Serafins, que representam seu infinito amor e pelo subproduto deste: seu ódio, representado por Satã. A ambigüidade do amor e do ódio unidos em uma única figura é por nós totalmente incompreensível, mas é ilustrado pelo o que os gregos antigos chamavam de forças primordiais do Universo: Éris (ódio) e Eros (amor). Igualmente há uma relação direta com as figuras mitológicas da Índia antiga da dualidade Vishnu/Io, Manvântara/Pralaya.



item relacionado: A MULTIDIMENSIONALIDADE EM JUNG : UMA SINOPSE


Fonte: Grupo de estudos transição planetária Cinturão de Fótons



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Cristo Cósmico em mim reverência Cristo Cósmico em Ti.

Foto Manuel Lücht
Imagem e Arte Zoia Petrow
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