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" Você esta aqui para possibilitar que o propósito divino do universo se revele.

Veja como você é importante! "

Eckhart Tolle


Arrisque... o risco é a unica maneira de você saber se está "realmente" Vivo!!!

Zoia Petrow








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movimento de transcendência...



 "O Amor é a Perfeição da Consciência" 
Tagore


por Ângela Regina Pilon Vivarelli
Psicoterapeuta

Esperança é uma palavra que ganha significado e força em situações extremas. Basta você ficar em uma situação difícil para sentir o quanto a esperança passa a estar no topo da lista de importância na sua vida. A esperança pode ser vista como um “eu espero...”, um sentimento de alguém que percebe os horizontes que se abrem através da confiança na vida e no outro.

Somente assumindo a liberdade que possuo para responder à vida, posso sentir-me suficientemente capaz de chegar a esse horizonte cheio de possibilidades. Mas não sou só eu que sou livre, você também o é. O caminho da liberdade passa pela intersubjetividade, pois, a capacidade para “esperar”, é aprendida inicialmente do contato com o que não sou eu, do sentimento de confiança que surge da comunhão amorosa mãe/bebe.

A confiança permite que no lugar de nos relacionarmos de forma que o outro seja um entrave a nossa caminhada (ou à nossa liberdade), o outro passe a ser peça fundamental na construção da esperança.

Relacionamo-nos a partir do que internamente somos. Podemos nos perceber como viajantes solitários ou peregrinos que constroem caminhos conjuntamente.   

O caminhar esperançoso exige transcendência, quando nos projetamos para o que desejamos ser, precisamos ultrapassar aquilo que somos. Essa criação é beneficiada pela presença do outro, pois ele trás, através da sua maneira única de estar no mundo, um universo diferente do nosso. 

A comunicação entre as pessoas é a ponte para chegarmos ao novo, é a ferramenta que propicia a criação mútua entre o eu e o tu.

Mas para que se estabeleça a complexidade do diálogo pleno é necessária uma vulnerabilidade mútua. Geralmente as pessoas relacionam vulnerabilidade com fraqueza. Então, o contato se torna temeroso, desconfiado, sem espontaneidade, o que pode levar ao isolamento emocional. A coragem implica em abertura. Só os corajosos conseguem sentir com sensibilidade a si mesmos e aos outros. Quando você permanece vulnerável você aprende a lidar melhor com o sofrimento no lugar de fugir dele, habilitando-se a viver de forma mais plena. Faço a ressalva que existem dois tipos de sofrimento, o inevitável e o patológico. O sofrimento patológico é o sofrimento sem sentido, aquele que causamos a nós mesmos através de idéias pré-concebidas e que, quando buscamos sua verdadeira causa, encontramos motivações inconscientes pouco razoáveis para justificá-lo.

Ao aprimorarmos nossa sensibilidade, sutilezas abrem o leque de nossas percepções e percebemos novas possibilidades no nosso encontro com o outro. Aos poucos, a experiência da vulnerabilidade trás coragem para ser mais e mais vulnerável e com isso uma inesgotável fonte de esperança passa a brotar.

Acredito que a via de aceso para o nosso peregrinar esperançoso pela vida seja um movimento de “re-conhecimento”; numa espiral ascendente onde, cada encontro autentico possibilita um auto-desvelar que permite um redirecionamento da minha caminhada e uma reestruturação do meu ser.

Precisamos ficar muito atentos para não confundir relacionamentos cheios de expectativa... com relacionamentos cheios de esperança. Normalmente quando falo em relacionamento vulnerável as pessoas pensam em relacionamentos frustrados, onde o outro tinha se tornado um objeto depositário das minhas expectativas. Só relacionamentos sujeito/sujeito são capazes de gerar esperança.

Esperança pode ser entendida, portanto como um movimento de transcendência, onde o continuo descobrimento do mundo, dos outros e de mim agrega experiências que permitem o novo e a transformação: A cada passo que dou, posso ser mais do que antes, ao compartilhar fazer e ao fazer, fazer-se. 



forjando a armadura




Ilhabela São Paulo-SP
Foto: Zoia Petrow e Manuel Lücht
Eleven Rockart







Rudolf Steiner


Tradução: Bernardo de Gregório
Música: Steve Vai _ Tender Surrender



Nego-me a me submeter ao medo
que me tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixa arriscar nada,
que me torna pequeno e mesquinho,
que me amarra, que não me deixa ser
direto e franco, que me persegue, que ocupa
negativamente minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.

No entanto não quero levantar
barricadas por medo do medo.
Eu quero viver, e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por
ter medo se ser sincero.
Quero pisar firme porque
estou seguro e não
para encobrir meu medo.

E, quando me calo, quero
fazê-lo por amor e não por temer as
consequências de minhas palavras.

Não quero acreditar em algo
só pelo medo de não acreditar.
Naõ quero filosofar por medo
que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só
porque tenho medo de não ser amável.
Naõ quero impor algo aos outros pelo medo
de que possam impor algo a mim;
por medo de errar, não quero
tornar-me inativo.

Não quero fugir de volta para
o velho, o inaceitável,
por medo de não me sentir
seguro de novo.

Não quero fazer-me de
importante porque tenho
medo de que senão poderia ser
ignorado.

Por convicção e amor, quero
fazer o que faço e deixar de
fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o
domínio e dá-lo ao amor.
Creio no reino que
existe em mim.







Fonte: Grupo de Estudos transição planetária Cinturão de Fotons


amar é compartilhar



Yehuda Berg
Uma vez perguntaram a um grande kabalista do século 18: “Como saber se alguém nos ama?”
Sua resposta: “Quando esse alguém conversa e compartilha com você. Proporcionalmente a quanto a pessoa compartilha, esse é o tanto que ela nos ama.”
Em outras palavras, existe uma correlação direta entre quanto compartilhamos e o amor que sentimos dentro de nós.
Se existem pessoas em sua vida que são importantes para você, não assuma que elas sabem disso. Temos que ter certeza de que quando elas realmente necessitem de nós, estaremos ao seu lado. Não podemos estar com todo mundo,o tempo todo, vinte e quatro horas por dia. Mas temos que pedir ao Criador para assegurar que estejamos disponíveis nos momentos em que realmente essas pessoas precisem de nós, nas melhores ou nas piores situações.
Vocês sabem como é frustrante quando realmente precisamos de alguém especial com quem compartilhar e escutamos a secretária eletrônica. E vocês também sabem como é bom quando ligam e a pessoa atende. Ela está ali para lhe ouvir. Ela escuta e permite que você seja franco, sem fazer qualquer tipo de julgamento. Seu coração está aberto para você, não importa o que aconteça.
Queremos ser capazes de transmitir esse sentimento para os outros tanto quanto possível. E por haver momentos em que verdadeiramente não poderemos estar disponíveis, temos que ter certeza de que estaremos presentes e abertos nas outras ocasiões.
Esse é o mínimo que gostaríamos de ter para nós mesmos.
Quando precisamos de alguém, queremos que essa pessoa esteja disponível. Quanto mais ela estiver presente, mais saberemos que estamos próximos um do outro. Quanto mais amamos alguém, mais compartilhamos com essa pessoa. Tão simples quanto isso.
Logo, a chamada para ação é: esteja presente nos momentos importantes das pessoas que são importantes para você.


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monólogo do todo...

Imagem Leah Mc Neir_fractais


"Céu, ar e ventos" 
Pierre Ronsard

(Tradução de Fernando Torquato Oliveira)
 
Céu, ar e ventos, píncaros dispersos,
colinas e florestas verdejantes,
 rios sinuosos, fontes borbulhantes,
campos ceifados, bosques tão diversos,
 
  semi-abertos covis, antros imersos,
 pastagens, flores, ervas rastejantes,
 vales longínquos, praias coruscantes,
 e vós, rochedos, que guardais meus versos,
 
desde que partirei, mas sem dizer
adeus ao seu olhar, para esconder
 esta emoção que nunca terá fim;
 
eu vos suplico, céu, ventos e montes,
 pastagens e florestas, rios, fontes,
antros, flores: - dizei-lhe adeus por mim!



primeiro ato


O que há de mais estranho comigo é eu não saber por que existo. Descobrir como existo já não é fácil. Alguns chegam a perguntar-se se existo. Tão evidentes, tão simples, os homens e o Ser são cheios de mistérios. E eu também.

Os homens existem. Ninguém dúvida. É muito difícil dizer desde quando existem. Existiam ontem, anteontem, no século passado, no tempo de Ronsard ou no de Horácio, no tempo da guerra do fogo e das primeiras sepulturas. Há dez milhões de anos ainda não existiam. Começaram a existir há algo em torno de dois, três, quatro milhões de anos, e é precisamente em torno dessa época que é muito difícil decidir quando já existiam e quando não existiam ainda. Será que passaram a existir por obra e graça do Espirito Santo, ou será que criaturas que não eram homens se prepararam, muito lentamente, para transformar-se em homens? Não se sabe. Pode-se acreditar em qualquer coisa. Como seja, havia homens ontem e haverá amanhã -- até quando eles não sabem: sabem uma porção de coisas, mas não sabem quando começaram nem como terminarão -- e há hoje. E, hoje ao menos, eles distinguem-se sem muita dificuldade do que não é homem.

O Ser é mais difícil. Não é possível dizer que ele existe como existe uma pedra, uma borboleta, uma cor ou como um homem. O Ser É. E ponto. Dele não se pode dizer muita coisa. dele não se pode falar. dele não se pode dizer absolutamente nada. Salvo que existe: é de todo preciso que ele exista para que haja algo em lugar do nada. O Ser existe porque há o tempo, o espaço, a matéria, a vida, o pensamento, e um tudo que é o todo.

O mais simples, aparentemente, sou eu. O todo. Menos simples, entretanto, que à primeira vista. Será que existe algo que se possa chamar o todo, cuja história um apaixonado qualquer possa tentar escrever?





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Monólogo do Homem ...


Primeiro é preciso conhecer o Homem... sua história... sua origem .. seus feitos ... e após uma profunda reflexão, abandonar todo conhecimento e ai sim... quem sabe... Ser.

Zoia Petrow

primeiro ato
Sou homem e me vanglorio disso o tempo todo. 
Estou muito satisfeito comigo. 
Admiro-me.
Olho tudo o mais com um "Q" de desprezo. 
Os bezerros, as formigas, as faias purpúreas, as solindras, os cogumelos, o musgo, o xisto, os quasares - sua sorte concerne-me, mas talvez de certa distância. 
Hummm Não são da família. 
Segundo um chavão que emprego naturalmente e se pode encontrar um pouco por toda a parte de minhas obras imortais, que por certo um dia hão de morrer, eles não tem alma nem consciência. 
Mesmo a família, dela desconfio e amiúde... a detesto. 
Em primeiro lugar eu, depois os outros homens.
Na melhor das hipóteses: os outros homens. 
Na pior: massacro-os. 
O que verdadeiramente me interessa sou Eu. 
Sou apenas para mim não so o centro do universo como o universo inteiro.


Monólogo do Homem II...

fotoart eleven rockart by Zoia Petrow & Manu Lücht
Segundo ato

Corro o dia todo. Ainda que imóvel, corro. Corro através do tempo pela lembrança e pelo projeto. Corro através do espaço pela imaginação. Rio, jogo, aprendo, passeio, comando, mexo em tudo, canto. A vida é bela. E triste. Inventei o dinheiro, a guerra, o correio, a nação, a revolução, o clero, as regras de protocolo, as farsas, e as armadilhas. Posso falar por toda uma vida de cada uma dessas rubricas, bem como de qualquer coisa inventada por mim: os duques e pares, a Bolsa, os mísseis Sam e Exocet, o materialismo histórico e a dialética da natureza, as greves, os estribilhos.

Há o sexo. Ele me ocupa além do que se possa imaginar. E, quando finjo não estar pensando nele, e assumo ar altivo e como ausente, ele cava no mais profundo de mim suas galerias e minas, de onde pode jorrar qualquer coisa. Explico-me de todo pelo sexo, assim como me explico de todo pela história. Ou pelo pensamento. Ou por D'eus. Ou pelo dinheiro. Ou pelo poder. Ou pela necessidade, mesclada com um pouco de acaso. Uma das minhas ocupações favoritas é, há muito tempo, explicar-me por sistemas diversos, cada um dos quais exclui os outros. Tento intervir no todo para que ele me seja favorável. E faço o que posso para tentar compreende-lo. E duma só cajada compreender-me. 

Faço coisas imensas. E coisas minúsculas. Assoo-me, espirro, ponho um pé na frente do outro para andar na rua, como caranguelo e couve-flor, fumo, leio jornal, desencadeio às ocultas, em certa manhã de primavera, no dia do solstício de verão ou numa noite de dezembro, massacres em série, pinto incansavelmente, com nome de Ticiano, de Veronese ou de Tintoreto, escrevo a Ilíada ou pequenas coisas anônimas, de origem misteriosa e autores desconhecidos.



o universo torce por você...


Sempre vale a pena o esforço


por Yehuda Berg

Você deve ter notado que hoje em dia as pessoas ou estão no caminho da transformação – olhando para dentro e para fora, participando para fazer do mundo um lugar melhor – ou estão bem distantes da ideia de que existe um sistema espiritual, acreditando que a vida seja aleatória, que não haja esperança, pensando: “Por que não viver simplesmente o prazer do momento e mandar a cautela às favas?”. 

Através dos tempos, muitos mestres espirituais de grande estatura predisseram a dinâmica do nosso tempo: uma abundância de sabedoria e uma barragem de ignorância; desastres trágicos, tanto naturais, quanto causados pelo homem, juntamente com avanços na ciência, medicina e tecnologia. Existe um excesso de informação que podemos acessar a qualquer momento, se buscarmos iluminação.

Uma coisa é clara: a escolha é nossa.

Ao escolher ter consciência sobre nossas ações, não só podemos alcançar grandes feitos, como também tomar decisões que nos afastem do mal, bem longe do tumulto constante que nos cerca. Só porque não acreditamos na lei da gravidade, isso não significa que estejamos imunes a ela. Da mesma forma, só porque você não conhece as leis do universo, isso não significa que não esteja sujeito às suas consequências. As pessoas que não estão familiarizadas com os princípios universais, tais como o de causa e efeito, podem se deparar com situações difíceis, resultantes de ações passadas. E assim, ignorando essa lei, elas podem achar que o mundo esteja conspirando contra elas. Compreensivelmente, elas estão trabalhando contra um sistema ao invés de trabalhar com ele. 

Até mesmo aqueles de nós que estão no caminho há algum tempo têm momentos em que se questionam se vale a pena o esforço.

Esta semana se lembre de resultados positivos poderosos que tenha vivido no passado. SEMPRE VALE A PENA O ESFORÇO. Volte ao jogo. O universo quer torcer por você.

72 Nomes  de Deus - semana de 07 a 13 de novembro



VAV  -  CHED  -  YUD

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33. Revelando o lado escuro


encontros com Ser...






Monólogo do Ser II ...


Segundo e último ato

Tudo quanto existe só existe graças a mim.
Sustento ininteruptamente o espaço, e o tempo, e o todo, e os homens.

Há o todo porque há o Ser.
Há o tempo porque há o Ser.
Há os homens porque há o Ser.

Amo-as, minhas pobres crianças, admiro-as e amo, com sua grandeza impotente e seu desespero, e tenho penas de vocês, que foram  arrancadas do nada para serem lançadas nesse tudo que é o todo.

Um todo surgido do Ser, um todo que vocês desconhecem e, apesar de tanto orgulho e de tantos esforços inúteis, jamais deixarão de 
requestar e desconhecer.

Pois sobre quase tudo, pobres, pobres crianças, pobres gênios imbecis, vocês não sabem nada. E sobre o Tudo, assim como sobre o Ser, não  sabem absolutamente nada.


consciência do Ser...


A Fé consciente é Liberdade
A fé emocional é escravidão
A fé mecânica é estupidez

A Esperança inquebrantável é força
A esperança mesclada de dúvida é covardia
A esperança de temor é fraqueza

O Amor Consciente desperta o mesmo em resposta.
O amor emocional provoca o contrário.
O amor fisíco depende do tipo e da polaridade.

George Gurdjieff







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Cristo Cósmico em mim reverência Cristo Cósmico em Ti.

Foto Manuel Lücht
Imagem e Arte Zoia Petrow
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